terça-feira, 18 de agosto de 2009

Gestantes Bancárias e Gripe A

13/08/2009

A FEBRABAN-Federação Brasileira de Bancos e seus associados, em linha com as diretrizes e recomendações do Ministério da Saúde e dos órgãos públicos especializados, informam as medidas específicas para o setor e as orientações gerais para bancários, clientes e usuários do sistema financeiro se prevenirem da Gripe Influenza A H1N1 (conhecida como Gripe Suína).

MEDIDAS ESPECÍFICAS:

1. GESTANTES
Recomendar aos bancos que, de imediato, orientem as empregadas gestantes a procurarem os seus respectivos médicos de acompanhamento pré-natal, para que estes façam, no prazo máximo de 10 (dez) dias, um relatório de recomendação sobre a permanência ou o afastamento temporário delas do trabalho. Neste período, entre a orientação passada às empregadas e a apresentação da recomendação médica, elas permanecerão afastadas.

2. UTILIZAÇÃO DE ÁLCOOL GEL A 70%
Deixar disponível álcool em gel a 70% para funcionários das agências bancárias, Postos de Atendimento Bancários (PAB´s) e unidades de atendimento presencial ao público.

3. POSTOS DE ATENDIMENTO EM EMPRESAS
Nos casos dos postos de atendimento instalados em empresas ou hospitais, recomendamos seguir as orientações de segurança no trabalho e saúde ocupacional local.

4. ORIENTAÇÃO AOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE LIMPEZA
Orientar as empresas prestadoras de serviços de limpeza que intensifiquem a higienização das superfícies nos postos de trabalho e locais de contato manual freqüente (maçanetas, botões de elevadores, torneiras, teclados etc).

5. UTILIZAÇÃO DE MÁSCARAS CIRÚRGICAS
A utilização de máscaras é uma medida que deve se restringir aos ambientes determinados pelas autoridades sanitárias locais. Caso seja necessária a utilização de máscaras, frisamos que devam ser do tipo cirúrgica, devendo ser posicionadas e utilizadas de acordo com as determinações das autoridades.

6. DIRETRIZES E RECOMENDAÇÕES DETERMINADAS PELOS ÓRGÃOS PÚBLICOS

Nas localidades onde existam diretrizes e recomendações específicas, determinadas pelos órgãos públicos, os bancos deverão cumprir essas regras. Os funcionários deverão ser conscientizados dessas determinações. Além disso, clientes e usuários dos serviços bancários devem ser informados por meio de cartazes, afixados em locais visíveis, sobre as diretrizes e as recomendações de medidas implementadas, que foram definidas pelos responsáveis pela representação e recomendação ou decisão judicial, conforme o caso.


ORIENTAÇÕES DE CARÁTER GERAL:
(Funcionários dos bancos e terceiros)

Lavar as mãos com freqüência com água e sabão, especialmente após tossir ou espirrar e antes de tocar os olhos, boca e nariz;

Evitar contatos com superfícies que podem estar contaminadas. Caso haja o contato, lavar as mãos, imediatamente;

Evitar tocar olhos, nariz ou boca. Os germes são transmitidos por essa maneira;

Proteger o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir ou espirrar. Após o uso, jogar o lenço no lixo e lavar as mãos, imediatamente;

Evitar aglomerações e ambientes fechados (manter os ambientes ventilados);

Manter o ambiente doméstico sempre arejado, recebendo a luz solar. No transporte público, abrir as janelas, sempre que possível;

Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

Cultivar hábitos saudáveis (ingestão de muito liquido, alimentos saudáveis, prática de exercícios físicos, sono reparador e controlar o stress);

Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação é prejudicial à saúde;

Todos os funcionários, inclusive, terceiros, que apresentarem sintomas da gripe, deverão ser prontamente encaminhados para atendimento médico e serão afastados do trabalho, conforme orientação médica.




Fonte: FEBRABAN-Federação Brasileira de Bancos

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Depressão: A sombra nas relações de trabalho.

Mais da metade dos bancários (as) de Florianópolis e Região com problemas de saúde adquiridos no local de trabalho, sofrem de transtornos mentais e do comportamento, entre eles, um mal chamado depressão. O dado foi constatado pelo departamento de saúde do trabalhador do SEEB.

Chamada por muitos de “o mal do século” a doença é silenciosa, e afeta todo o organismo, comprometendo o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.

A Depressão é, portanto, uma doença afetiva ou do humor, não é simplesmente estar na "fossa" ou com "baixo astral" passageiro. Também não é sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta cerca de 340 milhões de pessoas e causa 850 mil suicídios por ano em todo o mundo. No Brasil, são cerca de 13 milhões. Depressão e ansiedade são responsáveis pela metade (740 milhões de pessoas) das doenças mentais existentes no mundo, segundo a OMS. Quem já teve um episódio de depressão no passado corre 50% de risco de repeti-lo.

Apesar de atingir uma grande parte da população - 17 milhões apenas no Brasil -, a depressão, muitas vezes, não é diagnosticada nem tratada de maneira adequada. Hoje a doença é a quarta causa global de incapacidade e deve se tornar a segunda até o ano de 2021. Além disso, a Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 75% das pessoas com depressão não recebem tratamento adequado.


Assédio Moral e a Depressão

Assédio moral nas relações de trabalho “é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.” (Dra Margarida Barreto - site). Sendo assim, o Assédio Moral se configura como sendo um dos principais fatores que levam o trabalhador a depressão.

Para Schirlei de Azevedo Ribeiro, do departamento de saúde do trabalhador do SEEB Florianópolis, para que se chegue aoo fim dessas práticas nas relações de trabalho, há de se lutar por uma sociedade justa e igualitária, livre de preconceitos e discriminações, humanizar as relações, respeitar as diversidades, trazer de volta às práticas diárias sentimentos mágicos que estão se perdendo no tempo, a solidariedade, fraternidade, verdade, amizade, o amor. Sentir a dor do outro, olhar nos olhos dos companheiros e companheiras, acreditar e construir relações verdadeiras de amizade e de cumplicidade. Sair de nossos “muros”, “grades”, “armaduras”, e pensar, lutar e agir em favor do coletivo. Provar do fruto amargo e dizer o quanto é amargo, desnaturalizando a coisificação do Ser Humano.


Causa e efeito

De acordo com o artigo “Relato I Seminário Nacional de Saúde Mental e Trabalho, com proposições” elaborado por Schirlei, desde a década de 80, pesquisadores e grupos de técnicos brasileiros dedicam-se à produção de conhecimento no campo da saúde mental e trabalho, onde a organização do trabalho, o trabalho estressante e penoso, o trabalho em turnos e noturno, o desemprego prolongado e o assédio moral, entre outros aspectos, podem repercutir sobre a saúde mental de trabalhadores e trabalhadoras.

A relação de trabalho - exploradora e desrespeitosa - e o cotidiano social atribulado, cheio de apelos comerciais, estéticos, emocionais e ideológicos, que na maioria das vezes não são correspondidos, colaboram para a disseminação da depressão em todas as camadas sociais.

O cotidiano do trabalhador bancário é cheio de armadilhas que levam a depressão. A cobrança por metas desumanas, a sobrecarga de trabalho, o desrespeito dos direitos do trabalhador, às demissões... Tudo se soma, levando muitos a procurar auxílio médico apenas. Porém, procure o Sindicato assim que os primeiros sintomas surgirem, para que seus direitos sejam devidamente resguardados.

Pensando a importância em acompanhar de forma solidária os adoecidos no trabalho, o SEEB Florianópolis e Região tem apoiado a ação “Bancários e Bancárias pela Vida”. São encontros mensais no Sindicato que vem unindo trabalhadores e propondo ações pontuais com relação à segurança e a saúde do trabalhador. Participe da próxima reunião, dia 19 de agosto, às 18h30 min no auditório do SEEB.

Fonte: SEEB Fpolis e Região - Jornalista Osíris Duarte (SJSC-1746)

sábado, 1 de agosto de 2009

email de saudação recebido hoje

Schirlei, a coordenação do Movimento Luto e Luta parabeniza o grupo Bancarios e Bancarias pela Vida e desejamos continuar mantendo contato, trocando informações, pois é uma ferramenta muito importante na construção de ações que venham devolver a dignidadde dos trabalhadores sejam eles de qualquer seguimento da nossa sociedade trata-se de bem comum, quando vier a São Paulo venha conhecer o Movimento,
A Coordenação